sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

"Igado"

Gente, há muito tempo, a Ana Flávia entendia o "de nada", mas nada de falar "obrigada".
Ela usava o "nada" (de nada) quando queria agradecer.
Desde ontem aprendeu o "Igado" e eu tô querendo "apertar ela" muito o tempo todo!
"Igada" , Meu Deus, por ter me dado você, minha filha!


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Medidas, humpf !

Ai gente! Acho que chegou o dia de contar a origem do "mãe -medidas"!
Pequetita nasceu pequetita mesmo! 43 cm e 1890g!
Pra completar, mammy aqui entedia tudo de gráficos, percentis...
...só que filhota não estava em nenhum percentil. Ela não estava em nenhuma curva.
O papel acabava lá embaixo e não dava para marcar os pontinhos do peso e da altura dela.
Tá certo, eu sabia que era pela prematuridade (35 semanas) e pela minha pressão alta (pré-eclâmpsia) e que ela ia recuperar, mas...
...mas aí a culpa aumentava. Ela tava pequetita pela desnutrição intra-uterina, porque devido a minha pressão estar alta, a minha placenta não conseguia nutrí-la bem. Ou seja, a culpa era minha, só minha!
Putz grilla! Ô cabeça ruim de recém-parida!
Aí, começou a fixação por números. Quanto tá pesando, quanto tá medindo, em qual percentil está? Marídeo quase comprou uma balança de bebê para mim.
E eu ía lá no pediatra ( e pagava consulta particular) no fundo, no fundo só para pesá-la.
A sorte é que o pediatra é desencanado (e muito competente) e nunca deixou eu extrapolar nas minhas doidices.
"A menina tá ótima! Tá ganhando peso super bem" "É linda!"
Graças a Deus, era verdade; o crescimento e o desenvolvimento dela eram e são super normais e ela sempre foi linda . Mesmo tendo nascido pitica, nem "cara-de-joelho" ela teve. Nasceu com rostinho e cabelinho de boneca! E nem foi de adoecer mesmo, então sobrava bastante tempo pra mamãe ficar preocupando com os números.
É claro, que além da fixação com as medidas dela, começou a fixação com as medidas dos alimentos.Ora, se eu era uma incompetente por não ter conseguido nutrí-la bem na barriga, tinha que alimentá-la bem aqui fora.
Essa preocupação me impediu de amamentá-la exclusivamente. Ela saiu da maternidade tomando o complemento de leite em pó, porque no início precisou mesmo, mas eu não tive segurança sequer para tentar tirá-lo (mas isso é assunto pra outro post).
E comecei a preocupar com as quantidades dos alimentos : "quantos ml seu filho mama?"(as queridíssimas lá do LV devem se lembrar dessa fase). "qual bico de mamadeira vc usa?" (traduzindo: "qual bico é melhor pra criança mamar mais?") Depois veio "qual o tamanho do pratinho?" e outras que nem lembro.
Bom, graças a Deus, essa bobagem passou. Minha princesa está "foti" (forte) como um touro! (frase que o papai fala na hora das refeições:" comer tudo para ficar forte como um touro! ").E além do "foti" "tô" ela imita o muqui (é assim que se escreve?) com os bracinhos pra cima.Fofa demais!
É claro, que na época, muitas dessas coisas eu não percebia. Essa coisa do não fui capaz de "nutrí-la direito no útero, tenho que compensar aqui fora", que é uma tremenda ignorância, estava só no meu inconsciente.
Tá ,também, é verdade que não foi tão dramático assim, né?!Dei uma exagerada nas cores aqui.
Mas, achei que devia escrever esse post hoje, porque depois quero escrever um sobre alimentação e achei que esse aqui ia fazer falta antes.

P.S. Hoje, os pontinhos do gráfico estão nos seus devidos lugares. Ufa!
Hohoho...

Cortando as Unhas

Ok, ok, a maioria que passa por aqui é mãe e sabe que a tarefa não é fácil.
Até as motherns, já publicaram dicas para conseguir esse grande feito.
O meu post é uma resposta para a querida , que comentou sobre isso lá no blog dela.
Lá em casa, já passamos pela fase de cortar dormindo, mas agora tem sido acordada mesmo.
A técnica começou meio por acaso e tem dado certo.
Íamos na casa da tia e do primo que a Ana Flávia adora e ela com as unhas enormes. Então, comecei cortando e falando:
_ Filha, vamos cortar a unha porque senão a Tia Ju vai falar : "Nooooossa, Ana Flávia!!! Que unha enooooooorme! Vc não deixa a sua mamãe cortar não?"
Aí o Pepê (primo) vai falar :"Nooooooossa, priminha! Que unha grande! Assim, não dá pra gente brincar"
Tudo com muita entonação, bem exagerado como se fosse uma historinha. E nesse ritmo, vai a família inteira, até cortarmos as 20 unhinhas. E a criança repetindo : "Noooooooosssa", "Pepê, Pepê"...
Para a coisa ficar mais pedagogicamente correta, fiz algumas adaptações :
_ Filha, vamos cortar a unha porque aí a tia Ju vai falar:"Nooooossa, Ana Flávia! Que unha linda!Vc deixa a sua mamãe cortar tudinho, né?!" E assim vão os elogios...


P.S. Não posso deixar de registrar aqui a técnica de mammys , lá pelos idos de 1970/80 para cortar a minha unha e a do meu irmão : a história do João Felpudo, que anos depois descobri que também existia lá em SP, né Ana ?!